CLUBE DAS SOLTEIRAS - ON THE ROCKS!!!

Mais uma dose, por favor!

GUIA DE SOBREVIVÊNCIA FEMININA NA CAPITAL

Quem disse que a Capital federal é provinciana e não tem nada pra fazer? É porque você bebeu pouco, ou não sabe aonde ir....

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

E quem disse que 2+2=4?


=3,5, essa é a resposta.

OK, nem vou me entregar muito aos acontecimentos recentes - resumindo:

- PASSEI em primeiro lugar no concurso que fiz semana passada, que só tinha uma vaga!!! Agora sou Profa. Dra. Ella!!!! EEEEEEEEEEEEEEEEEEEE!!!

- Essa notícia + carnaval me fizeram beber e comemorar até hoje, na verdade até domingo (a semana ainda não acabou!)

- Carnaval turbulento, com direito a encontros com Viking sem sexo (infelizmente só treino - agarração sem fim -, mas marcamos nessa sexta um "estaremos inteiros", hehehe), um peguete que tinha de tudo pra ser bom, mas virou uma derrota no momento em que ligou no dia seguinte e disse "uma lambida na sua xoxota" (quem diz esse tipo de coisa para uma mulher sem ter comido antes, Holy schist?), além de uma mini "revisita" ao motoqueiro, que late mais do que morde, mas é um cachorrinho bonitinho.

O que vim dizer aqui em primeiríssima mão - PASMEM - é que a bomba que estava armada há taaaaanto tempo estourou noite passada.

Nem sei por onde começar, para quem não conhece a situação - após algum tempo (anos) de insinuações mútuas, eis que enfim eu e grego certo (= amigo do meu ex que com o tempo ficou mais meu amigo) resolvemos "tomar um café", se é que Billie entende bem o jargão. Na verdade, sempre saímos para tomar café, mas tudo sempre numa boa. Ele ligou para tormarmos um café na casa dele - café que virou vodka com DVDs de blues.....

Papo vai, papo vem, ele deita na cama e vem com papo mole. Fico de conversa em pé - mantendo a sanidade - ele bate a mão na cama "deixa de frescura, Ella, vem pra cá", e eu vou. Elogios de lá, elogios de cá, um "que pernão, Ella" e eu meio "assim", viro e mais uma vez decreto "não cutuca onça com vara curta!", e ouço "você insinuou que tenho vara curta?". Um pouco sem graça, tenho contornar a situação. Mas como sou um ser tosco, objetivo e direto já disse logo "você sabe do que estou falando - não gosto disso - esse morde-assopra sem fim". Paramos para analisar a situação em um contexto racional (=somos amigos), e na preguiça de pensar + bebedeira + chutar logo o pau da barraca = nos atracamos.

Que coisa mais sinsitra - apesar da liberação do tesão reprimido ao longo dos anos por um camarada que era amigo (e já foi chefe) do meu ex, eu me vejo "pegando" um cara que foi meu confidente ao longo do meu relacionamento, um cara que chorei no ombro, um amigo que compartilhei toda a minha insatisfação/desilusão, enfim toda minha "fraqueza" como mulher.

Foquei no exercício, no ato em si. Mas, atire a primeira pedra quem conseguiria! Sabe quando falta aqueeeeeeeeeeele arrepio? Levamos a situação até um ponto (ok - um ponto bem adiante, já estava tudo dentro de tudo), mas não rolou. Ele deu uma brochada, e decretou - ok, eu não consigo - e eu me senti um dos seres vivos mais sem graça da Terra, por pensar nessa hora "Graças a Deus!", como no momento em que a missa acaba quando o padre é estrangeiro e você não entende nada das duas horas dele de sermão.

Nos vestimos e voltamos às posições iniciais. Conversamos sobre o ocorrido, e tudo correu mais normal do que era pra ser, basicamente (pensem na situação!). Concordamos que pelo menos bizarro foi! E então, passou pelo meu corpo a sensação de dever cumprido, ou seja, sem arrependimentos futuros - agora o "se tivesse acontecido..." ou o "se não tivesse acontecido..." deixaram de existir - simplesmente aconteceu. E, para mim, ficou comprovado que a química ultrapassa tudo - aparência, intimidade, inteligência... e, na falta dela, não adianta - não dá!

Fiquei satisfeita com uma coisa - desde o término do meu relacionamento, essa era uma questão que volta e meia ficava no ar - frases indiretas, com duplo sentido, ou diretas, onde alguém acabava mudando a trajetória para evitar o choque de elétrons - o medo da química era muito grande, e a física dos objetos só corroborava a situação. Mas, no fim das contas, a matemática foi definitiva: (-) x (-) = + . Corpos iguais se repelem, se é que vocês me entendem...
Concluindo: grego certo = grego errado

By Ella

Um comentário:

  1. Uou...... como comentar? Bem, o importante é que as coisas se resolveram e que é muito melhor constatar do que ficar imaginando.... muito melhor se arrepender do que fez que do que pelo que nunca foi feito, mas sempre idealizado.
    Como eu sempre falo, muito mais vale a verdade, que a queda é única do que continuar na ilusão!
    Vida nova Ella. Novas aventuras, vida nova, nova cidade e Bola pra frente!!
    Billie

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