Billie e Eu, ainda envolvidas pela atmosfera musical, resolvemos traçar a cidade para assistir, em primeiro plano, "La Boheme", que só existiu na programação do site da Escola de Música. "OK, você venceu: batata-frita"- por que não música de câmara, já que estamos aqui? Sobra tempo para um concerto de música popular - excelente!!!! Não tão mágico quanto a jam session da noite anterior, mas, ainda assim, aquela música calma trouxe um pouco de quietude para o frênesi que reinava...
Rumo ao norte, chegamos para iniciar a sequência de goles e petiscos. Nos instalamos no boteco preferido, e logo de cara uma observação - Viking sentado em um canto, junto com primo, irmão e amigos bonitos. Boas recordações. Aquele homem enorme é capaz de muuuuitas coisas (uau!), mas infelizmente ele queria namorar - seria um PA perfeito. Evitamos o encontro, para manter a paz mundial. Agora, só faltava visitar nosso inferninho-refúgio predileto - sinuca!
Pessoas de sempre, novas pessoas, como a vida gira e gira e gira naquele lugar! Após o bate-boca de Billie com seu Pequeno Polegar, nos sentamos com dois bonitinhos do tipo nerd (adooooro!). Entre tantos assuntos, um café da manhã. Na casa dele, música boa, cama enorme, um grande copo de água e muitos beijos calorosos. E a hora da verdade chegou... sabe quando você entrega para uma criança aquele brinquedo recém lançado que ele tanto queria de natal, e é tanta novidade que a criança se perde e não sabe o que fazer? Nesses momentos, eu me sinto tão impotente - mermão, vc não disse que eu sou isso e aquilo, então cadê? Recupero meus sentidos, e disparo para a porta e escuto - Você vai ser como um homem pra mim? Eu, sem entender, olho de volta com cara de interrogação. "Parece que você só veio aqui pra me comer e quer ir embora logo depois! Vamos dormir juntinhos, de conchinha - eu sou romântico". Cá com meus neurônios, realmente - dormir com alguém acariciando suas costas é muito bom... na verdade, eu queria muito dormir de conchinha, mas com aquela sensação de dever cumprido, a palpitação, o ar rarefeito, o sorriso satisfeito - e não a resignação de "podia ter sido melhor".
Sempre falta algo, né?
Para completar, uma música que tocou ontem no inferninho:
"Garotos não resistem aos seus mistérios
Garotos nunca dizem não
Garotos como eu, sempre tão espertos
Perto de uma mulher - são só garotos"
Leoni
By Ella
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