
É tanta coisa acontecendo! Realmente esses dias foram turbilhões de emoção para Billie, ao som de um groove jazz com muito improviso! E, no meu lado, um bom e velho blues.
Após o jazz, fomos para a sinuca, e avistei o Ratinho - uma história que tive ano passado, mas não fico com ele já tem um bom (e põe bom nisso!) tempo. Resumindo: começamos a ficar, ele queria namorar e eu não, e tentamos manter uma amizade, mas ficou difícil porque ele tentava ficar comigo e não conseguia e acabava sempre tudo numa noite de merda. Daí resolvi me distanciar dele, mas a gente ainda se topa por aí, de um jeito mais tranquilo. Como sei que ele ainda tinha algum sentimento por mim, evitava aparecer com outros na frente dele, e tals, pois sabia que ele ia ficar muito magoado. Mas dessa vez era inevitável - além de estar namorando XXX, e ele estar lá comigo, na festa da semana passada um dos melhores amigos do ratinho estava lá e me viu com o XXX - é claro que ele falou para o Ratinho. Billie disse "Ella, foda-se o Ratinho agora. Vocês já não ficam tempo suficiente pra você ainda ficar com receio de aparecer com outro". E é verdade mesmo. Mas resolvi não apresenta-lo nem nada, mas me agarrei com XXX na frente dele sim. Quem sabe os apresento na próxima...
Como Billie disse, Batatinha apareceu e eu e XXX resolvemos cair fora, para os dois se resolverem, e para nos despedirmos, pois ele foi passar o findi fora para saltar de pára-quedas com uns amigos. E no fim das contas fomos para onde? motel? Não, não dessa vez - fomos para a casa dele. Fiquei com um friozinho na barriga, com aquele medo de sei lá - mãe e/ou pai, conhecer, essas coisas? Como estava falando com Billie, uma coisa é você conhecer os pais do namorado indo lá pra ver um filme (Oi - você veio assistir um filme com meu filho) do que pra dormir (Oi - você veio dar a noite inteira para o meu filho). Enfim - foi ótimo, e consegui sair "fugida", pois acordamos atrasadíssimos para nossas coisas - eu, dentista e tirar os pontos da minha mãe no hospital, e ele para ir ao trabalho mesmo.
Apesar do aperto de saudade no coração, o fim de semana foi divertidíssimo. Depois de uma aniversário de um amigo, eu, Billlie e Nina ficamos falando besteira até decidirmos ir ao mercado, comprar umas cervejas e andar pelas ruas cantando Bon Jovi nas alturas, lembrando nossa adolescência! Sábado, fui encontrar Grego errado para botar o papo em dia e reafirmar nossa amizade. Acho que esse encontro foi extremamente importante para voltarmos aos nossos eixos. Tomamos café, cervejas, assistimos TV e escutamos blues como nos tempos de antigamente. Trocamos nossas confidências - falei de XXX, e ele falou das senhoritas dele, e tudo o mais. Saí da casa dele 3h da manhã muito feliz - nossa experiência não gerou trauma para nenhuma das partes.
Domingo - show do Franz Ferdinand - que foi excelente, apesar da garotada presente na platéia - o que era de se imaginar. Depois, pulo no boteco norte, e mais uma sinuquinha. Mais um momento bizarro para Billie, e eu fui mesmo é pra casa dormir, porque sabia que segunda o bicho ia pegar!
E segunda - ah, finalmente, segunda!, ia encontrar meu "príncipe" XXX (hahaha)! Almoçamos juntos, para matar uns 2% de saudade (segundo ele). Depois, chave de ouro - B.B. King após uma contravenção! Vou falar que não teve preço assistir o rei do blues com aquele ser ímpar do lado, coladinho, de mãos dadas, e com vários beijos no meio dos solos.... foi perfeito! Depois, como o próprio BB sugeriu para os casais presentes - depois daqui saiam para tomar um vinho. Sim, senhor, rei do blues! E fomos nós com o carmenére para a paisagem. Dessa vez o descontrole foi tão grande que não aguentamos e ficamos pelo carro mesmo. Depois, casa dele - mais descontrole, e dormir junto, agarrado, enroscado. Acordamos abraçados e já nos "misturamos" novamente - ô coisa sem fim. Depois, a realidade - tomar banho para a vida lá fora, que insiste em acontecer.
Fui na minha bolsa pegar minha escova de dentes - ele abre uma escova nova da gaveta dele e diz "fica com essa aqui pra você - a sua é roxa, a minha é azul", e colocou no porta escovas. Eu não sei qual foi a cara que eu fiz, mas ele disse - trem rápido esse, não? Eu tive que rir que concordar. Achei tão bonitinho...
E eu, quase achando que ia escapar ilesa do "deu para meu filho a noite inteira", estava já dentro do carro, portão da garagem aberto, quando o pai dele aparece "viu o estepe que eu comprei, filho?" e ele "vi, sim. Essa é a Ella, pai". Ele apertou a minha mão, e disse com um sorrisão "Seja bem-vinda".
Adorei. Quase morri de vergonha, mas adorei. Daí XXX falou - Minha mãe deve ter falado de você pra ele, ela tá louca pra te conhecer.
Engraçado, pois achei que estava andando em um trem romântico, do tipo Maria fumaça, mas to vendo que essa paixão está mais pra trem bala japonês!

By Ella
Lindo, lindo, lindo!!! Mas, como já disse, o melhor é conhecer os sogros fora da contravenção, hahahahahaha
ResponderExcluirVou te falar que esse seu trem bala é melhor do que a minha maria fumaça quase parando!!!
Billie