
XXX diz que vai adiantar o meu lado na semana que vem e vamos ver se vai rolar alguma coisa. Caso não role, pelo menos é mais uma pessoa legal para se conhecer.
Bloddies, tequilas, muita conversa e boa música. Contei a XXX do He-man e ele ficou de cara e riu muito.
Ele e Ella na maior paixão, tão bonitinho ver os dois juntos, uma energia tão boa rola ali que é gostoso deixar se envolver pela calma que transmitem um com o outro, apesar dos temperamentos irriquietos! Como a vida é sábia e bonita.
Até agora nem notícias do Grandão. Evaporou como uma gota d'água na panel quente. Mas tudo tem sua hora de acontecer, até mesmo os esclarecimentos e, mais uma vez, tive prova disso como vou poder contar agora.
Depois do jazz, apesar da hora, partimos pra sinuca eu, Ella e XXX, pra jogar umas partidinhas, tomar mais uma cerva e voltar pra casa.
No meio do jogo vejo Batatinha na sinuca. Caraca, realmente não existem coincidências. Ele diz que nem descer ia, só foi deixar um casal de amigos lá, mas sentiu uma vontade enorme de descer e ir ao banheiro! A vida tem formas estranhas de se manifestar. A gente tinha de se encontrar naquela hora.
Indico pro XXX que segue a intimá-lo a vir pra nossa mesa, rs. Ele chega reclamando de uma dor de cabeça estratosférica e fala que vai embora. Jogo meu charme e ele aceita jogar uma partida.
Ella e XXX vão embora e nos deixam lá sozinhos. Depois do jogo, que ganhei até com certa facilidade, vamos embora e ele vai me deixar no carro.
Apesar da cabeça doendo ainda conversamos e, mais uma vez ficamos. Os amassos começaram a ficar sérios e fomos pra um lugar mais reservado.
Cara, como é bom fazer sexo com intimidade. E, em despeito dos acontecimentos da noite passada eu estava precisando de vários gols, rs. Algumas vezes calmo, tranquilo e outras extremamente impacientes nos procurando mutuamente foi tão bom (ou melhor) quanto a nossa primeira vez.
No meio da troca de energia ele me fala: "você sabe porque eu fugi de você, não sabe? porque tudo é tão bom com você, tudo é tão maravilhoso, você me conhece tanto que eu me apaixonei perdidamente e fiquei com muito medo e, ao invés de encarar, corri como um menino! Você sabe que eu sou louco e apaixonado por você. É só você me tocar que meu corpo responde imediatamente! Você sabe disso, não sabe?" Nem respondi. E precisava?
Como foi bom escutar isso. Saber que não me enganei com os sentimentos dele e nem com os meus, que não me perdi em um mar de ilusões por causa de uma carência que eu acreditava não existir mais. Realmente eu parei de me iludir. O que eu senti naquela época foi real e recíproco, pena que não deu certo.
Dormimos juntos, acordamos e fomos embora. Ele sem mencionar qualquer coisa, mas eu sei lê-lo. Sei como se sente. Não dei esperanças, pois não vou enganá-lo com sentimentos que não mais existem dentro de mim.
A vida me deu uma prova de que quando as situações têm de se resolver, elas são esclarecidas, de uma forma ou de outra. Eu o admiro muito por ter se aberto desse jeito e por ter me tranquilizado quanto às minhas constatações.
Voltei pra casa com um sorriso nos lábios, por todos os orgasmos que ele me proporcionou e, mais ainda, por estar cada vez mais ciente de mim mesma, sem ilusões e só com a realidade.
Agradeço à oportunidade que me foi dada.
Como eu disse, tudo tem seu tempo de acontecer, é só saber esperar.

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