Sexta já sábado, chego na capital com sede. Há muuuito não faço reencontros em lugares favoritos. Dessa vez, encontrar Vivi, Lorão e Kapeta, famosos nas mesas de sexta. A Vivi com a amiga, não saíam da área de fumantes. Eu que parei de fumar, não saía da mesa de sinuca. Lorão, Kapeta e eu jogamos e jogamos, trocamos de par, de parceiro, de mesa, e por aí vai, naquela veia puro rock e diversão.
Notei que a mesa à frente estava recheada de rapazes, alguns até em parte interessantes, talvez. Os rapazes que dão algum mole são bonitinhos, bem apessoados, provavelmente (ou não) bem intencionados, mas, nesse momento, quem pensa em boas intenções? Definitivamente, não quem joga com o Kapeta (tiiiinha que fazer o trocadilho). Mas sabe qual é o lance? Eles simplesmente não chegam, tem medo. Talvez eu morda, saca? Hahahaha! Um deles até chegou uma vez em mim, durante o casamento do meu melhor amigo, quando horas antes eu estava nos braços do EX (foi um dos momentos PA mensais). Daí falei pra ele que estava solteira, mas no momento não podia estabelecer nada com ninguém. Ainda, o nome dele é o mesmo do meu pai e do meu irmão - esse tem que ser o Xará, hehe. Mas pensei "quem sabe numa topada na maquete..." Trocamos número, e quando respondi ao WhatsApp dele, ele fingiu não me conhecer. Daí larguei mão, e nessa noite ele surgiu e ficou zanzando por perto, meio que fingindo me ver, meio que fingindo não me ver, uma coisa meio ridícula. Eu fiquei sem entender. Até falaria com ele, mas o que ele poderia entender? Ao menos rendeu umas boas risadas :)
Enfim - seguimos a noite nos divertindo loucamente, botando o papo em dia, fazendo bolas lindas, e mais gente a circular. Até que...
Ao longe visualizo uma figura, que também me vê. É o EX, naquele sorriso e tranquilidade de sempre, jogando com uma amiga. Nos cumprimentamos todos, e passamos a noite trocando acenos ou papos esporádicos. Não consigo olhar pra ele e não sorrir. Conheço mais outras figuras da noite, e uma mulher linda, Claudia, passa a me acompanhar na mesa, para fazer dupla com Lorão e Kapeta. Com o bar vazio, morrendo nas últimas mesas, EX me chama num canto e pede "me dá só um beijinho?" Claaaro. Tudo bem só um, Só dois também.
Volto pra mesa, e ainda conseguimos realizar uma última partida na noite! Quando me toco, é quase manhã, e estamos no gramado lá fora, com o dia já claro. Passo telefone pra um novo brother (nota mental - JAMAIS fazer isso novamente), dou carona para a Claudia (e também troco número, esse sim saudável), e recebo convite do EX para uma dormida - opa, é a do mês! Topo, e vou me encontrar com ele, em frente ao seu prédio. Muito e muito amor pra não dizer só sexo, é isso. É fenomenal. Sempre. Ok, quase sempre, mas dessa vez foi sempre. Aaaai, que delícia. Todos os papos e pegações, e banhos e lanches e computadores e links e vídeos e almoço depois, vamos cada um para seu rumo - e eu fui ao niver de uma amiga muito querida, com tema halloween.
A noite de sábado foi pura diversão com amigos antigos da jogatina (em todos os sentidos - truco, rpg, pôquer...). São os parceiros de nerdices e mais nerdices que aaaaamo! Rolou meio que de tudo - marcação de ceia de fim de ano, help na cozinha para o brother, papos desvairados sobre contravenções, dicas para a amiga doutoranda, lavação de louça com a galera, aquelas coisas que você sempre faz com quem você sente vontade de compartilhar o mundo e seus instantes.
Domingo voltei na sinuca para tomar uma de leve, e aproveitei para conversar com o amigo dono, o Beto. Fico com ele no caixa, falando de tudo um pouco dessa vida. E aí - vlapt! Na fila, aquele corpo me olhando duro, aquela pele latejando nos braços. Senti aquelas borboletinhas pinicando (as mais safadas, hahaha). Trocamos cumprimentos (Oi), e acho que rolou uma cara de pau tão grande na olhada, que na hora Betão disse "o nome dele é Pele Selvagem (Há!), ele é policial". Confesso que derreti de desejo ali. Lembrei do tratorista de uma amiga, hehe. Pode ser clichê, mas tem uns caras meio "bichos" que fazem um sexo maravilhoso. Eu adoro. Esse tinha jeito de ser desse grupo. Parto para a contravenção. Beto fala que dois o procuraram pra perguntar de mim, e ele disse que eu era a mulher de um amigo. Opa, Beto, pera lá! Então ele diz que vai me avisar dos interessados - vamos ver no que dá!
Segunda relax, com mamãe, família, almoço, trabalho, osteopata (um dia faço um ponto à parte aqui), e visita ao amigo aniversariante da virada.
Terça, véspera de feriado, aniversário em mesa de boteco do brother metal, com galera puro metal na veia! Já comecei no conhaque, hehe. Digamos que a noite foi quente. Pegamos fogo nessa mesa, estava todo mundo animado. Encontrei amigos que não via há aaaanos, muita saudade transbordando.
Depois desses grandes encontros, tinha que me desencontrar um pouco, pra variar. Caio pra sinuca. Caraaaaaca! Na primeira batida de olho, vejo Viking ao fundo (não acreditoooo). E na hora ele me viu também. Foi impressionante. Ele emagreceu um pouco. Mas continua grande e forte. Tá com o cabelo mais comprido. E continua grisalho selvagem, agora com barba. Achei uma graça. Quando lembro daquelas mãos enormes me pegando, confesso que queria demais voltar para esse momento. Daí para tudo aí. Queria só isso e ponto.
Pego uma cerva, olho em volta, e já vejo meus Lorão e Kapeta queridos, esparramados e divertidos. Vou para fora não fumar com o Kapeta, e dou de cara com ele, o Colombo (vulgo vagabundo da história). Agora com barba. (todos com barba, impressionante como essa moda pegou né? mas ficou bem nos dois, Viking e Colombo). Ai ai ai. Colombo e Viking eram justamente, dos peguetes, os super sexo maravilhoso que eu tinha antes do EX aparecer na vida. Colombo, pura vagabundagem e companheirismo, e Viking, puro tesão e drama. Pra fechar a noite, Pele Selvagem aparece, e sinto de novo aquela te
Sigo entrando nos papos animados da noite, mesclo com uma mesa aqui outra ali, gosto dessa vida de taberna. A mesa dos bonitinhos está parcialmente presente. Vejo que estou sob mira de olhares cruzados. Volto para a segurança de Lorão e Kapeta, e jogo jogo até quase o dia amanhecer.
Tudo pode acontecer.
By Ella
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